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Glossário de plantas medicinais e fitoterápicas

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Guia de Plantas Medicinais - Fitoterápicos

Abacateiro (Persea gratissima): É originário da América Central, cultivado em todo o Brasil. A parte utilizada é a folha. Possui ação diurética direta, não manifestando atividade cardíaca e nem sobre a pressão. Atua nas deficiências de secreção biliar, aumentando a secreção de bile pelo fígado, além de evitar a formação de gases intestinais e estomacais.Agar-Agar (Gelidium cartilagineum): A palavra agar-agar é de origem malaia, sendo definida como um colóide hidrofílico extraído de certas algas marinhas da família das Rodofíceas. Ao contrário da gelatina, o agar-agar não tem valor protéico, mas se emprega como laxante suave, apresenta ação no controle do metabolismo endócrino eprovoca aumento da taxa metabólica do iodo.

Agoniada (Plumeria lancifolia): Árvore de grande altura, tronco grosso, cujo lenho se caracteriza pela dureza, tendo folhas e cascas extremamente amargas. Possui atividadelaxativa, utilizada em casos febris, na amenorréia, nas menstruações difíceis e doloridas, regularizando essas funções.

Alcachofra (Cynara scolymus): Planta originária do Mediterrâneo, hoje, abundantemente cultivada nas regiões atlânticas, de invernos suaves. Possui atividade depurativa,diurética, hipoglicemiante, reduz a taxa de uréia e o colesterol sangüíneo. A alcachofra não dissolve cálculos biliares, mas diminui as cólicas, exercendo um efeito preventivo em pessoas predispostas a desenvolverem litíase.

Alho (Allium sativum): Cresce espontaneamente na Sicília e em muitos outros pontos da Europa, sendo amplamente conhecido e utilizado no Brasil. É um vegetal de grande valor, indicado no tratamento de gripes, resfriados, corizas, rouquidão, tosses e afeções catarrais. Atua eficientemente na prisão de ventre, aumenta a secreção de sucos digestivos, facilitando a digestão.

Arnica (Arnica montana): Planta originária dos bosques europeus, abundante nas partes montanhosas da Europa Meridional. Possui atividade estimulante, utilizada em contusões e traumatismos por suas propriedades antiinflamatórias e analgésicas.

Babosa (Aloé vera): Nativa da África do Sul, a babosa, como é conhecida no Brasil, tem sido utilizada popularmente na cura de diversos males. No uso interno, é indicada como purgativo drástico, vermífugo e estomáquico. Externamente, é indicada como umectante, emoliente, refrescante, calmante e regenerador de tecidos.

Berinjela (Solanum melógena): Contém uma elevada concentração de vitaminas A, B1e B2 e de antioxidantes. É utilizada no tratamento de hipercolesterolemia, oferecendo proteção aos vasos sangüíneos e auxiliando na prevenção de doenças vasculares.

Boldo (Poemus boldus): é uma planta originária dos Andes Chilenos, cultivada em outros países em pequena escala. O boldo é um amargo aromático com propriedades estimulantes e tônicas. Ativa a secreção salivar e do suco gástrico, utilizado em casos de hipoacidez e dispepsias.

Calêndula (Calendula officinalis): Originária da Europa Meridional, a calêndula adaptou-se bem no Brasil, sendo uma planta muito versátil e muito popular por sua aplicação na cosmética. Possui ação cicatrizante, portanto, é utilizada em tratamento de gastrites eúlceras duodenais, colarética, favorecendo a secreção de bile.

Camomila (Matricária chamomilla): É uma erva anual que cresce espontaneamente na Europa e em algumas regiões da Ásia. Sua atividade terapêutica é determinada pelos princípios ativos hidrofílicos e lipofílicos. A atividade predominante do extrato aquoso éespasmolítica, sendo bastante utilizada na forma de chá, para alívio de espasmos em crianças e em adultos. Também é utilizada externamente pela atividade antiflogística, determinada pela presença do alfa-bisabolol e do azuleno.

Carqueja (Baccharis genistelloides): É originária da América do Sul e cresce em vários tipos de solo, desde os encharcados até os pedregosos. Em decorrência de seus princípios amargos, exerce uma ação benéfica sobre o fígado e os intestinos. Purifica e elimina toxinas do sangue pela ação diurética.

Cáscara Sagrada (Rhamus purshiana): É originária das montanhas rochosas do Oregon, podendo ser encontrada desde o norte dos Estados Unidos até a Colômbia. A Cáscara sagrada é um catártico. Seu principal uso é na correção habitual da constipação, onde não exerce somente ação laxativa, mas restabelece o tônus natural do cólon.

Castanha da Índia (Aesculus hippocastanum): A Castanha da Índia recebeu este nome por acreditar-se ser oriunda da Índia, mas, na realidade, é originária dos Balcãs. Sua principal ação é sobre o sistema venoso, aumentando a resistência e o tônus das veias. Diminui a permeabilidade e a fragilidade capilar.

Catuaba (Anemopaegma mirandum): É uma planta brasileira de excepcionais virtudes, tendo reconhecido valor terapêutico, é usada com grande êxito de norte a sul do país. É um modificador das funções vegetativas, atuando também nos centros nervosos, age lentamente, reconstituindo e dando energia ao organismo.

Cavalinha (Equisetum arvense): Originária da Europa, também conhecida como equiseto, é uma planta perene que não possui flores. É um diurético suave, com ação reguladora e adstringente do trato gênito-urinário. Apresenta propriedades remineralizantes atribuídas ao silício, estimulante da síntese de tecido colagênico, preservando a elasticidade e a tonicidade da pele.

Centela (Centella asiática): Planta que cresce espontaneamente em lugares úmidos e sombreados, é encontrada no leste Europeu e também em países da América do Sul, como Brasil e Venezuela. Atua normalizando a produção de colágeno nos fibroblastos, promovendo o restabelecimento de uma trama colágena normal e flexível, permitindo a liberação da gordura localizada, graças à possibilidade de penetração de enzimas lipolíticas.

Chapéu-de-Couro (Echinodorus macrophyllus): Cresce espontaneamente em todo o Brasil, preferindo solos de várzeas ou águas pouco profundas. Atua no intestino delgado, produzindo um efeito laxativo que está na dependência de sua ação estimulante sobre a bílis. Por sua ação nos rins e no fígado, melhora os quadros reumáticos. Pelo aumento do fluxo urinário e sua ação na filtração glomerular, estimula a eliminação de ácido úrico.

Coentro (Coriandum sativum): Planta européia aromática, há muito tempo aclimatada no Brasil. Estimulante estomacal, carminativo, favorece a digestão e evita a formação de gases gástricos e intestinais.

Dente-de-Leão (Taraxacum officinale): Planta de procedência européia, cresce especialmente em lugares úmidos. Estimula a função renal e é fonte de potássio para o organismo, sendo seus flavonóides responsáveis pelo aumento da diurese. Diminui os acessos de dor em processos reumáticos, apresentando moderada ação antiinflamatória.

Espinheira Santa (Maytenus ilicifolia): A espinheira santa tornou-se conhecida no mundo médico, em 1922, quando um professor da Faculdade de Medicina do Paraná relatou o sucesso obtido no tratamento da úlcera. Provavelmente, devido aos taninos presentes, revela um potente efeito antiúlcera gástrica. Esta ação ocorre principalmente pelo aumento do volume e pH do conteúdo gástrico.

Fucus (Fucus vesiculosos): É uma alga castanha, extremamente abundante nos rochedos das costas do Atlântico, do Pacifico e do Mar do Norte. Pela sua riqueza, resultante dos elementos que absorve do seu meio natural e que são assimilados peloorganismo humano, é usada como complemento alimentar. O seu teor de iodo estimula a tireóide, regularizando a produção dos hormônios e acelerando o metabolismo de glicose e ácidos graxos.

Funcho (Foeniculum vulgare): Erva perene originária da Europa que foi introduzida no Brasil no período da colonização. Devido aos óleos voláteis que contém, atua no aparelhodigestivo, relaxando a musculatura estomáquica, aumentando o peristaltismo intestinal e reduzindo a produção de gases.

Garra-do-Diabo (Harpagophytum procumbens): Desenvolve-se em áreas relativamente limitadas da África, especialmente no deserto Kalahari e nas estepes da Namibia. Possui atividade antiinflamatória, pela inibição da síntese de prostaglandinas. Favorece o aumento da atividade do fígado, estimulando a desintoxicação, especialmente pela eliminação de uréia.

Ginkgo (Ginkgo biloba): Planta milenar originária da China, considerada sagrada pelos budistas. É estimulante da circulação sangüínea, atuando na circulação arterial, venosa e capilar, agindo na insuficiência vascular periférica. No cérebro, permite a diminuição das desordens da memória, distúrbios de atenção, diminuição da capacidade auditiva e de vertigens.

Ginseng (Panax ginseng): Planta originária da China, Coréia, Japão e Nepal. Atua como estimulante do sistema nervoso central, regularizando ou aumentando as funções cerebrais. No sistema circulatório, tem efeito hipotensor.

Glucomannan (Amorphophallus Konjac): É um polissacarídeo extraído da raiz do Konjac, utilizado no Japão como alimento há mais de mil anos. Atua como fibra na dieta alimentar, aumentando a viscosidade dos alimentos em contato com o suco gástrico. Atua preenchendo o estômago, fazendo com que o indivíduo sinta menos fome.

Guaçatonga (Casearia sylvestris): Planta originária da América tropical é encontrada desde o México até a Argentina. Exerce uma ação significativa antiúlcera, reduzindo o volume de ácido clorídrico produzido. Ao contrário da cimetidina, não aumenta o pH gástrico, o que ocasionaria dificuldades na digestão de proteínas.

Guaco (Mikania glomerata): Originário da América do Sul, o guaco cresce na Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil, especialmente nas Regiões Sul e Sudeste. Facilita a fluidificação dos exudatos traquebrônquicos ou estimula sua secreção de maneira que possam ser mais facilmente expulsos pelo reflexo da tosse.

Guaraná (Paullinia cupana): Cresce naturalmente na Amazônia, desde a região ocidental do Rio Tapajós até a bacia do Rio Madeira. Pela presença de xantinas, atua sobre a circulação, promovendo uma vasodilatação por ação direta sobre a musculatura vascular. Possui ainda ações energética e estimulante do apetite.

Hera (Hedera helix): É uma planta trepadeira originária da Europa, norte da África e Ilhas Canárias. Todos os seus constituintes influenciam a atividade cardíaca e a permeabilidade venosa. Em doses menores, é vasodilatadora e, em maiores, é vasoconstritora. Restabelece a circulação sangüínea nos pequenos vasos, atenua a sensibilidade dos nervos periféricos e acalma a dor, sendo muito útil em casos de nevralgia.

Hipérico (Hypericum perfloratum): Próprio de lugares sombrios, é um arbusto perene que cresce em toda a Europa e a Ásia, estando aclimatado no Brasil e em outros países da América e da Austrália. Pela ação da hipericina, seu ativo principal, é utilizado no tratamento auxiliar de estados depressivos menores.

Ipeca (Evea ipecacuanha): Planta da família das rubiáceas, cresce nas matas do Brasil, notadamente no Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Pernambuco. Possui atividade expectorante, utilizada nas bronquites, pneumonias e congestões pulmonares.

Jambolão (Syzygium jambolana): Árvore que atinge grande altura, originária da Índia e aclimatada no Brasil. Seu emprego maior é na diabete, pois atenua a ação de diversos fermentos animais e vegetais, reduzindo a quantidade de açúcar urinário.

Jurubeba (Solanum paniculatum): É encontrada na América tropical, principalmente no Norte do Brasil. Apresenta propriedades estimulantes das funções digestivas, é descongestionante e muito eficaz contra as afecções do estômago, baço e fígado.

Losna (Arthemisia absinthium): É uma planta herbácea e perene que pode viver até dez anos. Estimula e melhora o processo digestivo. É usada para tratar indigestão, especialmente quando há deficiência na qualidade ou quantidade do suco gástrico. Como é amarga, estimula a secreção estomáquica, biliar e pancreática.

Malva (Malva sylvestris): Planta herbácea anual, dispersa nos continentes europeu, africano e americano. Devido à riqueza de mucilagens, protege os tecidos inflamados e irritados. Favorece a cicatrização e a recuperação de lesões nas mucosas.

Maracujá (Passiflora alata): O maracujá é originário da América tropical, necessita de temperaturas elevadas e só se aclimata bem em regiões temperadas. Devido às porções alcalóidicas e flavonóidicas, o maracujá age como depressor inespecífico do sistema nervoso central, resultando em uma ação sedativa, tranqüilizante e tiespasmódica da musculatura lisa.

Marapuama (Ptychopetalum olacoides): É um arbusto ou árvore pequena originária da Amazônia, que dificilmente se adapta a outras regiões. Promove uma ativação da digestão e é indicada nos casos de inapetência, dispepsia e atonia gástrica. A excitação que causa sobre o sistema nervoso central justifica a indicação em casos de depressão, esgotamento e outras doenças neurológicas.

Macella (Achyroline satureoides): É uma planta anual herbácea, aromática, originária da América do Sul, cresce em todo Brasil, exceto na região amazônica. Os flavonóides atuam como estimulantes da circulação, reduzindo a fragilidade dos capilares. Possui ainda ação calmante, miorrelaxante e antiespasmódica.

Melissa (Melissa officinalis): Considerada planta mediterrânea, é originária da Europa e da Ásia. A atividade sedativa situa-se no sistema límbico, que tem um papel importante no controle e integração das emoções. É um tranqüilizante e também indutor do sono.

Mulungu (Erythrina mulungu): O mulungu é uma árvore elegante, que atinge até dez metros de altura. Cresce em abundância na região litorânea dos Estados do Norte do Brasil. Seus alcalóides atuam sobre o sistema nervoso central, causando bloqueio neuro-muscular e relaxamento dos músculos lisos, agindo como depressores.

Noz de Cola (Cola nitida): Cresce espontaneamente na África Ocidental e África Central, em climas quentes e úmidos. Os flavonóides aumentam a resistência e a permeabilidade dos capilares. A cafeína atua como tônico cardíaco, estimulante da circulação e do sistema nervoso central.

Pata-de-Vaca (Bauhinia forfiata): A pata-de-vaca ou unha-de-vaca é uma planta arbórea, originária da Ásia e encontrada em regiões de clima temperado. Em um trabalho realizado no Chile, demonstrou-se o seu efeito hipoglicemiante em ratos diabéticos. Os flavonóides identificados são os responsáveis por sua ação hipoglicemiante.

Pau-Ferro (Caesalpinia ferrea): Também conhecida como jucá, é uma árvore que cresce nos sertões do Norte e do Nordeste do Brasil. Esta planta desenvolve uma diminuição da ulceração gástrica, bem como do processo inflamatório em que há envolvimento de mediadores como histamina, por atuar nos de receptores H1 e H2.

Pedra-Ume-Caá (Myrcia speciosa): É um arbusto que prefere terrenos áridos, cresce em alguns Estados do Brasil, especialmente no Pará. Todas as partes da planta são aproveitadas na forma de infusos para combater a diabete. É chamada popularmente de insulina vegetal.

Prímula (Oenothera biennis): É conhecida também como Evening Primrose (estrela da tarde), nome que provém do fato de suas flores abrirem-se ao entardecer. Nativa da América do Norte, foi introduzida na Europa, no século XVII, como planta ornamental. O ácido linolênico, um dos principais
constituintes do óleo, é um intermediário na síntese da prostaglandina E1 que regula os hormônios sexuais femininos, por este aspecto é utilizado no tratamento da tensão pré-menstrual.

Psyllium (Plantago psyllium): Cresce espontaneamente nos solos áridos e arenosos do Mediterrâneo. As mucilagens presentes em sua composição absorvem considerável quantidade de água, aumentando o volume fecal que, por sua vez, aumentam o lúmen intestinal. Estudos demonstraram que possui propriedade de reduzir o colesterol sérico.

Quebra-Pedra (Phyllantus niruri): Planta herbácea anual, nativa da América, sendo uma planta daninha muito comum em regiões úmidas, como a planície litorânea. Possui atividade sobre os cálculos renais, promovendo sua dissolução e facilitando assim sua eliminação.

Quina (Cinchona): Originária da Cordilheira dos Andes, as quineiras foram levadas à Espanha, na época da colonização, e só mais tarde para Java, onde se encontram grandes plantações comerciais. A quina inativa enzimas celulares e age como tóxico para o protozoário da malária. A ação estimulante do sistema digestivo é dada pela presença de compostos amargos.

Sabugueiro (Sambucus nigra): É originária da Europa, África e Ásia Ocidental. A rutina, presente nas folhas e frutos, atua na permeabilidade capilar, tonificando os vasos capilares. A raiz fornece uma substância resinosa de efeito purgativo muito eficaz no tratamento de hidropisia abdominal.

Salsaparrilha (Silax sp): Com a denominação salsaparrilha existem mais de 200 espécies nacionais e estrangeiras difundidas pelas regiões quentes e úmidas do globo. As propriedades diuréticas da salsaparrilha se explicam pela ação das saponinas, as quais apresentam ação osmótica direta e uma ação indireta por estimulação do epitélio renal. Favorece a excreção do ácido úrico e da uréia, auxiliando no tratamento de manifestações gotosas.

Sene (Cassia angustifolia): A sene, originária da Índia e da Somália, foi introduzida na fitoterapia pelos médicos árabes no século IX. O efeito desta planta é obtido algumas horas após a administração oral, pela absorção e liberação de heterosídeos no intestino grosso, ativando assim o peristaltismo. É indicado em constipações por inércia intestinal.Spirulina (Spirulina maxima): É uma alga unicelular, que cresce em águas alcalinas ricas em minerais, especialmente no Lago Tschad, na África, e em formações lacustres próximas ao Lago Texcoco, no México. Atua como supressor do apetite devido à presença relativamente alta de fenilalanina, que atua no centro do apetite.

Tanchagem (Plantago major): Também conhecida como tansagem, é originária da Europa e vegeta espontaneamente em nosso país. Devido às mucilagens das suas folhas, exerce uma ação protetora das mucosas inflamadas e das vias respiratórias, impedindo a atividade de substâncias irritantes. Está indicada em problemas das vias respiratórias, úlceras varicosas, inflamações de boca e garganta.

Tussilago (Tussilago farfara): Própria de lugares úmidos e pantanosos, a tussilagem é uma planta herbácea perene, originária da Europa e da África. Devido à presença de zinco em suas folhas, tem atividade antiinflamatória, torna mais fluido o muco bronquial, facilitando a expectoração.

Urtiga (Urtica dioica): É uma planta comum, utilizada no passado pela indústria têxtil. A sua ação fundamental no organismo é a depuração do sangue, melhora a circulação e aumenta a excreção renal de ácido úrico.

Urucum (Bixa orellana): Planta originária da América tropical, cultivada principalmente na Amazônia. As sementes são expectorantes e contêm uma quantidade razoável de vitamina C, sendo portanto indicadas nas afeções respiratórias, como tosse, gripe e catarros. É utilizada na fitocosmética como bronzeador.

Uva-Ursi (Arctostaphylos uva ursi): É uma planta arbustiva, originária das regiões montanhosas da Europa, Ásia e América do Norte. Apresenta ação adstringente, anti-séptica. Utilizada em cistites agudas, inflamações crônicas renais e inflamações do trato urinário, em geral.

Valeriana (Valeriana officinalis): Planta herbácea, de sabor aromático e um pouco amargo, é originária da Europa e oeste da Ásia. A atividade sedativa da Valeriana deve-se ao valepotriato. Atua como depressora do sistema nervoso, atenua a irritabilidade nervosa, melhora a coordenação e reduz a ansiedade.